Muller rechaça “time a ser batido” no Brasil: “Em abatimento” 

Muller avalia que o Palmeiras perdeu o status de “time a ser batido” no futebol brasileiro. Levando em conta o desempenho inferior em relação ao passado, o ex-jogador vê uma queda de rendimento técnico, motivo pelo qual Abel Ferreira, alvo de fortes cobranças, atravessa o pior momento à frente do clube.

“Sem dúvidas nenhuma, o Palmeiras não é o mesmo time de dois ou três anos atrás. Até porque perdeu muitos jogadores decisivos, em especial o Dudu e Rony. Acredito que deu uma queda de rendimento técnico. É a pior fase do Abel desde que ele chegou no Palmeiras.”, disse Muller, no programa Gazeta Esportiva.

Diante do investimento milionário, Muller não aconselha que Palmeiras contrate mais jogadores. Isso porque o atual problema da equipe está centrado no abatimento em campo, algo que vem ficando bastante evidente nos últimos meses.

“O Palmeiras não precisa de reforços. Precisa superar suas limitações. Aquilo que fazia melhor no passado, tem que fazer no presente. O Palmeiras, hoje, não é um time a ser batido. É um time que está em um abatimento muito grande.”, prosseguiu.

Queda de produção notável

Na visão de Muller, o Palmeiras se encontra em decadência desde 2024. Sem entrar no mérito de resultados em jogos decisivos, o comentarista considera que o atual rendimento, comprovado no empate contra o Botafogo, é bastante diferente em relação ao auge vivido com Abel Ferreira.

“A gente nem fala de resultado, a gente fala de desempenho. Desde o ano passado, o Palmeiras está muito abaixo do grande Palmeiras que conquistou muitos títulos.”

“Empatar, dentro de casa, com um Botafogo todo desfigurado? É mais um reflexo da má fase que passa o Palmeiras desde o ano passado.”, afirmou.

Alex Muller indica falta de repertório do Palmeiras

Totalmente convicto, Alex Muller enxerga que o Palmeiras sequer tenta apresentar soluções táticas. Sem uma grande variedade mostrada por Abel Ferreira, o jornalista sinalizou uma facilidade cada vez maior dos adversários neutralizarem as jogadas centradas em Estêvão.

“O Palmeiras, no ano passado, não teve um grande jogo que encantou. Foi aos trancos e barrancos. Na individualidade, o Palmeiras resolvia o jogo. Agora, nem o Estêvão está funcionando. A gente não vê jogadas ensaiadas que existiam. Hoje em dia é jogar a bola para o Estêvão, chutão ou chuveirinho.”, opinou.